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Treinamento

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A importância do treinamento nas empresas de Segurança Privada

A competição no mercado de segurança privada está cada vez mais acirrada. Segundo dados recentes da Polícia Federal (Abril 2017), existem no Brasil 2.262 empresas especializas em Segurança Privada. No Estado de São Paulo, o maior mercado nacional, estão autorizadas a funcionar 516 empresas (22,8% do total), sendo que mais da metade destas, 316 empresas (13,96% do total), encontram-se na região da grande São Paulo.

Para suportar a concorrência do segmento as empresas devem aprimorar constantemente a sua gestão operacional e administrativa, desenvolver capacidade de leitura e adequação frente as constantes mudanças do mercado e estabelecer um canal de comunicação eficiente com Clientes e Prospects.

Para os contratantes de serviços, os quais situam-se entre os mais variados ramos de atuação e são detentores de requisitos cada vez mais específicos, os dois principais fatores críticos para o sucesso do processo de terceirização são: a gestão do trabalho de supervisão e da política de treinamentos. 

O capital humano, é em qualquer empresa de prestação de serviços, o recurso mais importante no processo produtivo. No mercado de Segurança Privada, isto não difere, e a capacitação da principal mão de obra do segmento, os Vigilantes, possui relevância estratégica para o sucesso da operação, da satisfação do Cliente e para o posicionamento da empresa no market share. Neste sentido, a premissa mais importante ao estabelecer uma política de treinamentos eficiente é a compreensão de que este processo é vital para planejamento estratégico da empresa a longo prazo, com impacto direto na continuidade dos negócios. A curto prazo, os benefícios da gestão de treinamento são inquestionáveis e podem ser medidos em duas pontas:

Junto aos Funcionários: por meio do incremento do comprometimento com a empresa e com o Cliente, com melhoria do padrão de atendimento e com a redução das falhas individuais.

Junto aos Clientes: por meio do ganho de eficiência operacional em múltiplas tarefas, com o aumento da satisfação do Cliente e a garantia de conformidade operacional, realizada mediante indicadores de desempenho estabelecidos em contratos de SLA (Service Level Agremment, ou em português, ANS – Acordo de Nível de Serviço).

Além disso, a política de treinamento é capaz de render benefícios para a gestão administrativa das empresas, por meio de ganho de eficiência nos processos e da redução de custos diretos e indiretos. O impacto financeiro no caixa é uma conta complexa, entretanto, não deve ser negligenciada, visto que seus proventos são concretos. Abaixo encontram-se alguns exemplos de ganhos financeiros:

Redução do custo de supervisão: para atendimento de ocorrências oriundas de despreparo, imprudência ou imperícia de profissionais mal treinados;

Diminuição do percentual de reserva técnica mantido pela empresa: profissionais disponíveis para cobertura nos Clientes;

Diminuição de custos com recrutamento e seleção de novos funcionários: através da queda no índice de rotatividade operacional;

Redução de desembolso com despesas trabalhistas: custos de demissão, com rescisões negativas, FGTS sobre demissão, benefícios adiantados e não recuperados, etc.

Em tempos de extrema competição no segmento de Segurança Privada, o estabelecimento de uma gestão estratégica de treinamento é uma excelente prática de mercado. As empresas que possuem essa política tem um diferencial competitivo em relação as demais, contabilizando ganhos de qualidade e eficiência, com reflexo na direto no desempenho, comprometimento e satisfação dos funcionários e na retenção e ampliação da carteira de Clientes. Diante deste cenário, o investimento em treinamento é, indiscutivelmente, uma poderosa ferramenta de gestão administrativa para as empresas de Segurança Privada.

Gabriel Tinoco

DSE, ASE, CES, Administrador de empresas pela PUC-SP. Pós-graduado em planejamento e controle empresarial pela FAAP-SP. Pós-graduado em gestão estratégica em segurança empresarial pela Universidade Anhembi Morumbi. MBA em Direção Empresarial pela Universidade Pontifícia Comillas de Madrid – Espanha. Formado na 1ª turma do curso de gestão e controle da segurança privada pela Fundação Brasileira de Ciências Policiais da Polícia Federal. Master em PNL. Certificado de especialista em segurança pela ABSO e pela ABSEG. Sócio Administrador do Grupo Muralha.

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